domingo, 21 de dezembro de 2014

Guirlandas


A origem da guirlanda natalina, ou coroa de Natal, é anterior ao cristianismo. Ainda na época dos gregos pagãos, elas eram colocadas nas portas de entrada como um “adorno de chamamento” aos deuses, ou seja, um sinal de boas-vindas.

Já na Roma Antiga, um ramo de plantas enrolado no formato de coroa era um voto de saúde. Posicionando-a na porta de casa, significava saúde para todos os habitantes.

Um pouco depois, na Idade Média, a sua relação com o Natal ainda não era muito forte. Também como símbolo de boas-vindas, era exposta na porta dos lares durante o ano inteiro com o brasão familiar. Além disso, ela servia de proteção contra bruxas, demônios e má-sorte.

Sempre carregando um significado bom, hoje a guirlanda é utilizada como decoração de Natal. Representando paz, prosperidade, evolução e recomeço, elas continuam adornando a porta de entrada de lares ao redor do mundo.



“A guirlanda é um símbolo de proteção. No Antigo Egito as guirlandas eram confeccionadas para serem colocadas nas portas dos templos, usadas como adornos de cabeça e como enfeites nas múltiplas festividades religiosas. Na Roma Antiga, um ramo de plantas enrolado no formato de coroa era um voto de saúde e quando posicionada na porta de casa significava saúde para todos os habitantes.Na Índia Média ela também era considerada como um símbolo de boas-vindas e era exposta nos lares durante o ano inteiro juntamente com o brasão familiar. Além disso, ela servia de proteção contra demônios e má sorte.Hoje em dia, a guirlanda ainda resgata o significado ancestral de símbolo de boas-vindas, de proteção e de abundância.Colocar uma guirlanda na porta de casa é sempre uma visão carinhosa de boas intenções, representando paz, prosperidade, evolução e recomeço, por isso elas continuam adornando a porta de entrada de lares ao redor do mundo no Natal e em todos os dias do ano.”




Bibliografia
• Bakos,Margaret M. Fatos e Mitos do Antigo Egito, Ed. PUCRS
• Nery, Israel José. O Natal e seus símbolos, Ed. Vozes, 1978

Yule



Hoje é Yule. 

É comemorado no Solstício de Inverno, que é a noite mais longa do ano. Depois desta noite, as noites vão começar a ficar mais curto e mais dias.

 É o renascimento da Sun.

A cada seis meses há um Solstice. No solstício de verão o dia mais longo do ano, a Lua Sun assume o controle dos céus e os dias ficam mais curtos e noites mais, as partidas a frio mais para, em conjunto e e vegetação sobre a terra começa a morrer. No solstício de inverno enceramento Sun assume e as noites começam a ficar mais curtos e os dias mais longos, é um sinal de que a Primavera está a poucos meses de distância, onde a vida vai começar uma nova ea terra vai começar a flor e flor.

Em Yule comemoramos o retorno de enceramento Sun. Em Wicca é o nascimento do Deus Sol, que tem muitos nomes, Cernunnos, The Oak Rei, Apollo, Sol, Freyr, Horus, Mithras e muito mais. A Deusa dá à luz a ele nesta noite, ela se sacrifica para dar vida ao Senhor da Luz para garantir a sobrevivência de terras.

Na antiga tradição Yule foi comemorado com um grande fogo, onde pessoas da cidade e aldeões iria dedicar-lo para o Deus Sol. Eles iriam encher sua casa com sempre-vivas e uma árvore verde para mostrar que mesmo que a terra é estéril e morto, a vida é ainda florescente, eles iriam decorar a árvore e sua casa com objetos brilhantes para incentivar o sol brilhar Deus.

Usamos Holly e Mistletoe em Yule como símbolos da fertilidade do Deus e da Deusa à medida que crescem no inverno. As bagas vermelhas do azevinho representa o sangue da Deusa e as bagas brancas de Mistletoe representar o sêmen do Deus para garantir a Primavera saudável e colher para vir.

O Solstício de Inverno foi comemorado por muitas culturas antigas um dos mais famosos sendo Saturnalia e mais modernamente Natal e Hanukkah.

Yule é uma celebração da luz, e do Sol e é a vida dando propriedades sobre a terra. É um tempo para se alegrar e ser grato por tudo o que temos e para reunir forças para o novo ano. É um tempo para refletir sobre o ano que passou e olhar para o futuro.

Hoje à noite uma fogueira de Carvalho, em honra do Deus Sol e falar seus desejos para ele das chamas para o novo ano que vem

Comer...beber e ser feliz.

Bênçãos de Yule a todos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Simbologia Céltica.



Durante séculos, os símbolos e sinais Celtas detinham um incrível poder para os antigos celtas em todos os sentidos da vida. Hoje, podemos aprender sobre esse poder e utilizá-lo, compreendendo a linguagem dos símbolos celtas.


Pelo mundo mágico dos símbolos e seus significados, podemos dizer, que de um modo geral, os símbolos celtas estão associados às espirais da vida e ao número três, tido como sagrado na cultura celta. Desde as formas mais simples às mais compostas, encontraremos um padrão exato de movimentos centrífugos e centrípetos, representando movimentos internos e externos ligados aos ciclos do homem e aos fenômenos da natureza. Os símbolos celtas, geralmente, são formados de espirais simples, duplas e triplos.

As manifestações artísticas celtas possuem marcante originalidade, embora denotem influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega etrusca e romana). Há uma nítida tendência abstrata na decoração de peças, com figuras em espiral, volutas e desenhos geométricos. Entre os objetos inumados, destacam-se peças ricamente adornadas em bronze, prata e ouro, com incisões, relevos e motivos entalhados. A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitetura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas.

A escrita, desenvolvida tardiamente (alfabeto ogâmico), era considerada mágica, e somente os seus sacerdotes a aprendiam, os famosos druidas. Antes disto, toda a cultura era passada oralmente e, por isso, muito do que sabemos hoje é uma mínima parte da real contribuição deste povo para a humanidade e ainda assim misturada com o paganismo clássico e com o cristianismo.





Nós Celtas

Existem poucas informações à respeito dos nós e de sua exata simbologia de acordo com cada tipo de dobradura. Mas o que pode concluir a partir do que se tem é que os celtas exprimiam com este tipo de desenho a ideia de que tudo está ligado, amarrado e de forma simbiótica, a evolução de todos se dá de forma conjunta. É um símbolo da igualdade de essências e da interconexão de toda a vida (como vindo de uma coisa só).



Claddagh

Como quase tudo o que se tem da cultura dos celtas, a simbologia do Anel Claddagh está inserida em uma lenda: Por volta do século XVI um jovem ourives apaixonado de Galway chamado Richard Joyce foi raptado por piratas. Pensando na sua donzela, ele desenhou um anel para expressar o que ele sentia. Consistia num coração, como expressão do amor, uma coroa como sua lealdade e em mãos como amizade. Ao retornar após cinco anos, ficou extasiado ao saber que ela não havia se casado, e a presenteou com o anel. O Claddagh tem sido considerado um presente de casamento desde então. Outras lendas dizem que o desenho foi trazido das Cruzadas por um rapaz capturado pelos Sarracenos. Qualquer que seja a história, se tornou um forte símbolo de afeição. O coração no centro do desenho representa o amor, as mãos que o circundam representam a amizade, e a coroa em cima (se presente) simboliza fidelidade. Os Claddagh são usados na mão esquerda, virados para o corpo, se seu coração já foi conquistado. Se não, usa-se o anel na mão direita, virado para a unha.




Cruz Celta


O Símbolo da cruz, bem mais antigo que o cristianismo era uma das principais formas de expressão artística entre os celtas. É seguida em sua base por um círculo, que representa a unicidade e o ciclo eterno. Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.




Triquetra


É um símbolo usado na magia, na bruxaria e na Wicca, e representam as três faces da Grande Mãe, a energia criadora do universo, cujas três faces são a Virgem, a Mãe e a Anciã. Também representava as estações do ano, que antigamente era dividido em três fases, primavera, verão e inverno. A triquetra, em latim triquætra, é similar a um tríscele e pode ser interpretada como uma representação do Infinito nas três dimensões ou a Eternidade. Era um símbolo muito comum na civilização Celta devido o seu enorme poder de proteção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual. O círculo no meio, assim como no pentagrama, representa a perfeição e a precisão. Plagiado pelo Cristianismo, este símbolo passou a representar a trindade cristã, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.





Triskelion ou Triskel


Triskelion é considerado um antigo símbolo indo-europeu, palavra de origem grega, que literalmente significa "três pernas", e, de fato, este símbolo nos lembra três pernas correndo ou três pontas curvadas, uma referência ao movimento da vida e do universo. Na cultura celta é dedicado à Manannán Mac Lir, o Senhor dos Portais entre os mundos.

Tudo indica que o número três era considerado sagrado pelos celtas, reforçando o conceito da triplicidade e da cosmologia celta de: Submundo, Mundo Intermediário e Mundo Superior.

O triskelion também é conhecido por triskle ou triskele, tríscele, triskel, threefold ou espiral tripla, e possui dois grandes aspectos principais de simbolismo implícitos em sua representação, que são:

- Simbologia ligada ao constante movimento de ir, representando: a ação, o progresso, a evolução, a criação e os ciclos de crescimento.

- Simbologia ligada às representações da triplicidade: Corpo, Mente e Espírito; Passado, Presente e Futuro; Primavera, Verão e Inverno... Os ciclos de transformação.

Os nós celtas são variantes entrelaçadas de símbolos do mundo pré-céltico, germânico e céltico.

Representação dos Três Reinos

O número três nos liga aos reinos do Céu, da Terra e do Mar – elementos que compunham o mundo celta – e por sua vez, formavam os Três Reinos, vistos da seguinte forma:

- O Céu, que está sobre nossa cabeça e nos oferece o Sol, a Lua, as estrelas e as chuvas que fertilizam a terra. Representa a luz, a inspiração (o fogo na cabeça) e os Deuses da criação.

- A Terra, que está sob nossos pés e nos dá o alimento, nos abriga e faz tudo crescer - são as raízes fortes das árvores. Representa o solo, a raíz e os Espíritos da Natureza.

- O Mar, é a água que está em nós, representa o Portal para o Outro Mundo, que sacia a sede e nos dá a vida - sem a água tudo perece e morre. Representa os seres feéricos, a água e os Ancestrais.

Sendo os três elementos interdependentes, onde cada um possui seu significado próprio, mas que dependem um do outro para continuar existindo, permitido assim, que o nosso mundo também exista em perfeita interação.

Essa cosmologia não-dualista é bem diferente dos quatros elementos da visão grega, pois os celtas viam tudo na forma de tríades. Os três reinos representam locais onde há vida e o fogo é a alma que caminha entre eles. Além disso, cada reino era relacionado a um grande caldeirão sustentado por três pernas, que por sua vez, possuíam três atributos diferentes.

Apesar de não haver um mito de criação como outras culturas indo-europeias, havia entre eles a ideia dos Três Mundos, como citamos anteriormente, descritos como:

- O Mundo Celestial: onde as energias cósmicas como o Sol, a Lua e o vento se movem. Associado aos Deuses da criação.

- O Mundo Intermediário: onde nós e a natureza vivemos. Associado aos espíritos da natureza.

- O Submundo: onde os ancestrais e os seres feéricos vivem. Associado ao Outro Mundo.

Portanto, as três pontas do triskelion eram associadas aos Três Reinos ou aos Três Mundos e ao fluxo das estações. E, numa versão moderna, às três fases da Lua vistas no céu: Crescente, Cheia e Minguante.

Com as mesmas características observadas nas espirais, seu movimento a partir do centro, pode ser descrito como no sentido horário ou anti-horário. Simbolicamente, o sentido horário: representa a expansão e crescimento e o sentido anti-horário: a proteção e o recolhimento.
"Tendo em consideração o número três, símbolo sagrado dos Celtas, o qual tanto se apresenta com a forma de tríade como de triskel, a tripla espiral que, girando à volta de um ponto central, simboliza por excelência o universo em expansão." Jean Markale - A Grande Epopéia dos Celtas.

De um modo geral este símbolo está associado ao crescimento pessoal, ao desenvolvimento humano, o fluir da consciência e da expansão espiritual.


Triluna

A Triluna representa os aspectos da Deusa; Virgem, Mãe e Anciã. O símbolo começou a ser utilizado com o surgimento da  Wicca e das correntes New Age e neopagãs, e não possui relatos muito significativos entre povos antigos. Os antigos povos que adoravam deusas lunares comumente desenhavam círculos ou semi círculos (meia luas) como alusão a lua, mas não exatamente da forma como a triluna. É atualmente muito usado pelas correntes neopagãs para simbolizar a polaridade feminina, tida como grande mãe, e seus aspectos de transformação em relação à lua, Virgem-lua crescente; Mãe – Lua Cheia e Anciã – Lua Negra. Serve como símbolo da Deusa e como um evocador de bênçãos da mesma.





Triquetra, Triskle e Triluna


As três fases divinas da mulher: A Donzela, A Mãe e A Anciã, foram altamente cultuadas por esta civilização. Também representam as três fases do ciclo da vida: nascer, viver e morrer e ainda os três mundos conhecidos: a terra, o céu e o mar. No ser humano representam o corpo, a mente e o espírito, bem como a interconexão e interpenetração dos níveis Físicos, Mental e Espiritual. Os Celtas consideravam o três como um número sagrado. A antiga divisão do ano em três estações – primavera, verão e inverno – pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado. Também associada às três fases da Lua.




Espirais Celtas


As espirais celtas encontradas em antigos sítios arqueológicos, conforme pesquisas, também são representações exatas de configurações planetárias visíveis, de estrelas mais brilhantes, de eclipses solares e lunares. Os povos antigos viam o tempo como uma roda, um círculo, sem começo e nem fim. As espirais celtas são encontradas em vários artefatos e construções antigas. Geralmente, representam o equilíbrio do universo dentro de nós, ou seja, o equilíbrio espiritual interior e a consciência exterior. Elas formam um padrão que começa pelo centro e se deslocam para fora ou para dentro, conforme a sua configuração. 

As espirais com movimentos no sentido horário estão associadas ao Sol e a harmonia com a Terra ou movimentos que representam à expansão e à atração, em relação ao centro. Por outro lado, as espirais com movimentos no sentido anti-horário estão associadas à manipulação dos elementos da natureza e aos encantamentos que visam à interiorização e à transmutação de energias, assim como a proteção.

Lembrando que entre os celtas, mover-se em torno de um objeto em sentido anti-horário era considerado como mau agouro. 

"As Espirais da Vida" que representam, de um modo geral, o ciclo da vida, da morte e do renascimento. As espirais da vida são belas representações da eternidade da alma!






Awen


Símbolo da triplicidade, cada um dos pontos são as posições do sol nascente no Solstício de inverno, nos Equinócios e no solstício de Verão, as linhas ou raios parte da luz do sol, que estimula a vida e dá inspiração. Símbolo do Druidismo moderno representa a inspiração e as três classes druídicas: Bardos, Ovates e Druidas. Também pode ser representado como o primeiro e terceiro raio que representa a energia masculina e feminina. O raio médio representa o equilíbrio de ambas às energias e o símbolo de fogo Arwen é o símbolo com os 3 raios para baixo.


 

Cinco Vezes
Esse padrão também representa o equilíbrio. Os quatro círculos externos simbolizam os quatro elementos: terra, fogo, água, ar. O círculo do meio une todos os elementos com o objetivo de alcançar o equilíbrio entre os quatro elementos ou energias.





Árvore da Vida


As árvores por si sós já eram sagradas para os Druidas. Este símbolo representa também a transmutação e o regresso ao mesmo ponto, um ciclo interminável e natural, pelo fato de as raízes e a copa estarem unidas. Podemos retirar também a relação com os Mundos (Supramundo, Mundo e Submundo). O fato de o Superior e o Inferior estarem unidos por nós nada mais é que a afirmação “o que há em cima, há em baixo”. As árvores, além de guardar os mistérios do universo, são os portais para o mundo dos Deuses. Elas representam o equilíbrio e elo entre os elementos da natureza. A Yggdrassil para os Nórdicos era uma árvore colossal que sustentava todos os mundos e reinos. Os druidas cultuavam o mesmo e por isso que eram os “Sábios das Árvores”.


A palavra Druida significa “Aquele que tem conhecimento do Carvalho”.
O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.
É importante dissociar as palavras “Druida” de “Celta” porque muita gente faz confusão. Celta é o nome do povo, enquanto Druida é o nome dado a uma casta de sacerdotes especiais que viviam entre os celtas e agiam como conselheiros destes. É a mesma relação entre “judeus” e “rabinos”. 

A ligação dos Druidas com as Árvores se dá ao tratamento de respeito e troca que se praticava nos tempos antigos, sabendo-se que a madeira era o único combustível, usada também na construção de casas. A madeira era utilizada com respeito e honra, compreendida como sagrada e mantedora da vida.

A vida cotidiana de um Druida estava apoiada na estrita subserviência a estas regras e na observação da natureza, onde descobriram os usos medicinais; o respeito pelos bosques como lugares sagrados era outra de suas ocupações, para o qual contaram com o apoio da aristocracia militar das comunidades celtas.

O hermetismo destes ritos, assim como seu caráter oral, fazia com que a capacidade mais admirada pelos druidas fosse sua memória, por isso seus sucessores na tribo deviam se destacar desde jovens nesse sentido, além de jurar honrar sempre aos deuses (o conhecimento era secreto), não obrar imprudentemente e estar sempre disponíveis para os serviços que demandasse a comunidade.




Fontes: Templo de Avalon; Caminho Celta

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

"Como acima, assim abaixo, dentro, é fora"

"Como acima, assim abaixo, dentro, é fora" é um ditado na Wicca. Esta frase vem do início da Tábua de Esmeralda, e abrange todo o sistema de magia tradicional e moderna que foi inscrito na tábua de formulação enigmática por Hermes Trismegisto.
O significado desta frase é que acredita-se ser a chave para todos os mistérios. Todos os sistemas de magia são reivindicados a funcionar por esta fórmula. "'O que está acima é a mesma que a que está abaixo." Microcosmos é o mesmo que o microcosmos. O universo é a mesma que a Deus e Deusa, a Deus e Deusa é o mesmo como o homem, o homem é a mesma que a célula, a célula é o mesmo que o átomo, o átomo é o mesmo que ... e assim por diante, ad infinitum.

Basicamente, significa que tudo está ligado a tudo o resto. Aquilo que está acima de mim é também abaixo de mim, o que está dentro de mim é também fora de mim.
Isto é como nós fazemos a nossa magia, usamos a ligação com o universo, com os deuses e deusas, com a terra, uns com os outros. Fazemos uma mudança com a nossa energia.

Toda a energia tem um poder cada ação, até mesmo pensamentos e palavras têm energia, portanto, têm poder., e abrange todo o sistema de magia tradicional e moderna que foi inscrito na tábua de formulação enigmática por Hermes. 


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Herbário



Herbário é uma coleção dinâmica de plantas secas prensadas, de onde se extrai, utiliza e adiciona informação sobre cada uma das populações e/ou espécies conhecidas e sobre novas espécies de plantas.
Os herbários abrigam uma grande quantidade da informação e dados sobre a diversidade vegetal, tais como a conservação, ecologia, fisiologia, farmacologia e agronomia…
A Bruxa costuma descrever a importância de cada erva em seu Livro, para que possa ter sempre em mãos em caso de dúvida.
As ervas ou plantas herbáceas são utilizadas frescas e secas pela Bruxa.
Geralmente cultivadas em pequenas hortas ou em vasos, dependendo das condições da moradia da Bruxa.

E para quem gosta de ervas aromáticas, veja alguns 
benefícios:

1. O louro é conhecido por facilitar a digestão e pode ainda ser usado como repelente natural: coloque uma folha de louro nos recipientes do arroz, farinha, feijão, etc., e nunca mais terá aqueles famosos bichos que estragam os alimentos.

2. O tomilho é rico em ferro e cálcio. Esta especiaria é eficaz a melhorar problemas respiratórios e torácicos, como a tosse e a bronquite, mas também é muito eficaz para ajudar a vesícula preguiçosa e problemas de digestão lenta.

3. Salva ou Sálvia esta erva, cujo nome significa saúde, pode ser utilizada para dar ânimo e energia mas também para limpeza dos dentes, remoção do tártaro e dar um hálito agradável. Um banho tônico com um pouco de salva faz revigorar o corpo e a mente. É muito recomendada para quem tem diabetes. Prepare 100 gramas de folhas de sálvia em 1 litro de vinho branco seco. Beba frio e veja os seus níveis de açúcar no sangue baixarem. Além disso, é também muito boa para o sistema cardiovascular.

4. Oregãos possuem propriedades antioxidantes e são aconselhados no combate de inflamações e ajudam ainda no problema de aerofagia (excesso de ar no estômago).

5. O Alecrim pode ajudar nas dores musculares, problemas da vesícula, problemas de ossos, dores de cabeça, depressões, problemas digestivos e muito mais. O óleo é conhecido por ajudar na bronquite, sinusite, no cansaço e como estimulante do sistema circulatório.

6. O manjericão, é uma planta rica em magnésio, ferro, cálcio, potássio e vitamina C. Devido à presença do magnésio, o manjericão melhora a saúde do sistema cardiovascular, pois estimula os músculos e vasos sanguíneos a relaxar, melhorando o fluxo sanguíneo e reduzindo o risco de arritmias cardíacas.
Ele possui flavonoides, que protegem as estruturas celulares e os cromossomas contra a radiação e contra os efeitos dos radicais livres. O alimento também é anti-inflamatório, estimulante digestivo, calmante e previne problemas digestivos e infecções no intestino.

Fonte: wikipédia e Associação de Plantas e Flores

A verdade sobre nós!As bruxas!



“A bruxa não somente varre,
Ela bane más energias.
Ela não limpa, purifica.
A bruxa não canta, encanta.
Pois suas palavras são mágicas,
E sua boca é santa.
A bruxa controla seus desejos,
Disciplina sua mente,
Conhece seu corpo e anseios.
A bruxa ama a sua vida,
Sendo ela simples sutilmente.
E vive seu destino,
Como quem encanta a mente.
A bruxa corre, canta e dança,
Mas não perde nunca a pose,
Pois vive na liderança.
Ela é social, cordial e poderosa.
E ama intensamente,
Faz ritos, encantos, feitiços e poções,
Mas respeita incondicionalmente.
Mas acima de tudo,
A bruxa é bruxa sempre,
E não há, jamais, quem a tente!”

- Ávillys d’Avalon
Fonte: Recanto da Bruxas

A lavanda



Lavandula angustifolia (labiés)


Dentre todos os óleos essenciais, o de Lavanda é o mais versátil, com uma gama de propriedades que vão desde a de analgésico, passando pela de antidepressivo, anti-séptico, bactericida e descongestionante, até a de hipotensor, repelente de insetos, sedativo e vermífugo.
Suas propriedades, no entanto, podem ser mais bem resumidas nas de calmante e reguladora.
Talvez a mais importante propriedade do óleo de Lavanda seja sua capacidade de restaurar estados de desequilíbrio (da mente ou do corpo) para aquele quadro de equilíbrio em que a cura pode ter lugar.

Sua composição química é muita rica, contendo ésteres, geraniol, linalol e muitos outros elementos importantes. Após um verão seco e quente, por exemplo, o óleo deverá apresentar uma proporção mais elevada de ésteres (calmantes) do que após um verão fraco, de sorte que a Lavanda cultivada nesta região apresenta sempre uma proporção mais elevada de ésteres do que as plantas cultivadas em outras regiões.
Lavanda dá-se no alívio de dores musculares. Por isto atua tão bem nos casos de tensão nervosa. Usado para massagear as têmporas, o óleo de Lavanda deverá aliviar vários tipos de dor de cabeça.
É o calmante natural que a natureza nós deu.

Excelente óleo para os problemas de garganta. Pode-se massagear um pouco de óleo de Lavanda na região da garganta a fim de aliviar uma tosse irritativa.
O óleo de Lavanda é anti-séptico e analgésico, ideal para tratar queimaduras e toda sorte de ferimentos.
Também promove uma cura rápida e ajuda a impedir a formação de cicatrizes.


Seu aroma é especial!
Uma quantidade mínima de óleo de Lavanda no banho de um bebê ajudará uma criança agitada a dormir.
Quem começa a usar a Lavanda faz dela uma aliada.
A ação do óleo de Lavanda sobre o músculo do coração é ao mesmo tempo tônica e sedativa, o que o torna valioso para o tratamento de palpitações.
Lembrando sempre que de forma nenhuma dispensa os tratamentos médicos. Ela é usada como prevenção.
Ela aumenta a nossa auto-estima.
A palavra Lavanda vem do latim “lavare“. Ela lava, limpa e desintoxica.
Faz a gente respirar mais fundo… Aumentando o nosso espaço interno! Diminuindo assim a nossa opressão.


Abrindo o nosso coração…
Para amar! Perdoar!

sexta-feira, 25 de julho de 2014

ARQUÉTIPOS ASTROLÓGICO






ÁRIES – O Diabo de desafio enérgico


Confiante e entusiasta.
Divertido.
Ama um desafio.
EXTREMAMENTE impaciente.
Às vezes egoísta.
Fusível curto (enfurece facilmente).
Vivido, inteligência apaixonada e afiada.
Gosta de sair.
Perde interesse depressa – facilmente entediado.
Egoístico.
Inteligente
Mandão
Corajoso e afirmativo.
Tende a ser físico e atlético.



TOURO – O Resistente

Encanta, mas é agressivo.
Pode parecer enfadonho, mas não é.
Trabalhador duro.
Amável.
Forte, tem resistência.
Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas.
Não procuram atalhos.
Orgulhosos da beleza deles/delas.
Pacientes e seguros.
Fazem grandes amigos e dão bons conselhos.
Bom coração.
Amam profundamente – apaixonados.
Expressam-se emocionalmente.
Propenso a temperamento – acessos de raiva ferozes.
Determinado.
Cedem aos seus desejos frequentemente.
Muito generoso.



GÊMEOS – O Tagarela

Inteligente e engenhoso.
Parece estar sempre de saída, muito falador.
Vivo, enérgico.
Adaptável mas com necessidade de se expressar.
Argumentativo e franco.
Gosta de mudança.
Versátil.
Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso.
Fofoqueiro.
Pode parecer superficial ou incoerente.
Só e sujeito a mudança.
Bonito fisicamente e mentalmente.
CÂNCER – O Protetor
Emocional 
Pode ser tímido.
Muito amoroso e gentil.
Bonito.
Sócios excelentes para toda a vida.
Protetor.
Inventivo e imaginativo.
Cauteloso.
Super caseiro.
Tipo de pessoa sensível.
Necessidade de ser amado pelos outros.
Magoa-se facilmente, mas simpático.



LEÃO – O Chefe

Muito organizado.
Precisa de ordem nas vidas deles/delas – como estar em controle.
Gosta de limites.
Tende a assumir tudo.
Mandão.
Gosta de ajudar os outros.
Social e gosta de sair.
Extrovertido.
Generoso, amável.
Sensível.
Energia criativa.
Confiantes neles próprios.
Bons amantes.
Fazer a coisa certa é importante para Leão.
Atraente.




VIRGEM – O Perfeccionista

Dominante em relações.
Conservador.
Quer ter sempre a última palavra.
Argumentativo.
Preocupado.
Muito inteligente.
Antipatiza com barulho e caos.
Ansioso.
Trabalhador.
Leal. Bonito.
Fácil de falar.
Difícil de agradar.
Severo.
Prático e muito exigente.
Frequentemente tímido.
Pessimista.



LIBRA – O Harmonizador


Agradável a todos os que estão em sua companhia.
Indeciso.
Tem um sex appeal sem igual.
Criativo, enérgico e muito social.
Odeia estar só.
Calmo, generoso.
Justiceiro.
Muito amoroso e bonito.
Gosta de flertar.
Cede muito facilmente.
Tende a deixar para depois.
Muito crédulo.



ESCORPIÃO – O Intenso

Muito enérgico.
Inteligente.
Pode ser ciumento e/ou possessivo.
Trabalhador.
Grande beijador.
Pode ficar obsessivo ou reservado.
Guarda rancor.
Atraente.
Determinado.
Impaciente.
Amores que dão em relações longas.
Falador.
Romântico.
Pode ser às vezes egocêntrico.
Apaixonado e emocional.



SAGITÁRIO – O Otimista

Favorece o ego. Orgulhoso.
Gosta de luxo, e de jogar.
Social, gosta de sair.
Não gosta que lhe imponham responsabilidades.
Frequentemente fantasia.
Impaciente. Aventureiro
Tem muitos amigos.
Coquete, gosta de flertar.
Conquistador e “galinha” enquanto não se apaixona de verdade.
Não gosta de seguir regras.
Às vezes é hipócrita.
Inconsequente, vive se arrependendo do que fala.
Antipatiza com espaços apertados e roupas apertadas.
Não gosta que duvidem dele.
Bonito por dentro e por fora.



CAPRICÓRNIO – O Paciente

Pessoa agressiva e sábia.
Prático e rígido.
Ambicioso.
Tende a estar bonito.
Humorístico e engraçado.
Pode ser um pouco tímido e reservado.
Frequentemente pessimistas.
Tendem a agir antes de pensar e podem ser às vezes pouco amigáveis.
Guarda rancor.
Alegre.
Gosta de tudo que é diferente
Gosta de competição…
Obtêm o que eles querem.



AQUÁRIO – O Amado

Otimista e honesto.
Doce personalidade.
Muito independente.
Inventivo e inteligente.
Amigável e leal.
Confiável e correto.
Pode parecer não emotivo.
Pode ser um pouco rebelde.
Muito teimoso, mas original e sem igual.
Atraente no lado de dentro e fora.
Personalidade excêntrica.


PEIXES – O Sonhador

Bom coração e pensativo.
Muito criativo e imaginativo.
Pode ficar reservado e vago.
Excelente amigo e parente.
Sensível.
Não gosta de detalhes.
Sonhador e irreal.
Simpático e amoroso.
Desinteressado.
Bom beijador.
Bonito.