Perséfone era a rainha das trevas, filha de Deméter, a guardiã dos segredos dos mortos. Ela foi raptada por Hades, o deus das trevas que, enlouquecido de amor, a raptou enquanto ela colhia flores nos campos. Levada até seu reino sombrio, Hades deu-lhe a romã, a fruta dos mortos, e ela ficou ligada a ele para sempre, tendo de permanecer com ele durante 3 meses do ano. Embora Perséfone ficasse com a mãe durante 9 meses do ano, ela não podia revelar a ninguém os segredos do mundo de Hades.
O reino de Hades era cheio de mistérios, protegido pelo rio Estige, que nenhum ser humano podia cruzar e apenas Hermes podia guiar os poucos escolhidos na escuridão da travessia. E nem as almas podiam atravessá-lo sem dar uma moeda a Caronte, o velho barqueiro do rio, que os levava até o reino de Hades, onde ficava Cérbero, o terrível cão de três cabeças e cauda de serpente que devorava quem ultrapassasse os limites impostos pelos limites do reino invisível.
Hades ( Plutão), deus do inferno, apaixona-se por Perséfone, filha de Deméter, deusa da colheita. Ele a rapta e a leva para o submundo sem o conhecimento da mãe.
Deméter desesperada, sai à procura da filha, mas não a encontra e o desespero torna-a estéril, fazendo com que ela perca todo seu contato com a natureza, e toda a vegetação e colheitas secam.
O desespero de Deméter sensibiliza a deusa Hécate, que vai procurar deus Hélio (Sol), para que possam encontrar Perséfone. Mas eles encontram um empecilho nesta empreitada: Perséfone já estava enamorada de Hades, por ter aceito os grãos de romã oferecidos por ele e não queria abandonar o mundo do marido.
Então Deméter e os deuses se reúnem com Júpiter que faz um acordo com Hades: Perséfone não deveria abandonar a mãe e tampouco o marido. Ela passaria o inverno (quando a terra dorme) com Hades no inferno e na primavera (quando tudo floresce) ficaria com a mãe, no Olimpo.
O mito de Deméter e Perséfone aplicado ao signo de Virgem, nos mostra a fusão do instinto com o racional, tão característicos nos virginianos.
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